quinta-feira, dezembro 28, 2006

Realidade meio concretista


O sol massacra escaldante, entorpece a razão, e nas calçadas destruídas, tão reais – irracionais, os camelôs erguem suas esperanças sob a ganância dos royalits e acima da pirataria new-school das grandes corporações capitalistas – pirataria digital – tão racional, é a lei – a lei do cão, da Sub-Vivência, abaixo da lama, underground luminescência da alma, de um velho encanador em sua bicicleta velha a gritar, já sem voz “encanador, encanador”, e ninguém percebe a sua dor – engana a dor... nos enganamos todos os dias, riso morto, alma fosca, apatia, cores, tv, caixa de pandora, néctar da vida, que arranca o último suspiro da boca, do pulmão negro, de um velho preto velho, de uma pobre comunidade quilombola, que gosta de bola, de assistir mas não de jogar – não sabe ler, escrever e nem em quem votar, talvez o que voltar a lhe dar uma dentadura ou uma telha nova, para não mais pingar gotas de realidade no seu lar, nos seus filhos, netos, chão, coração.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Sobre Luther Blissett


Como ando meio sem tempo de postar alguma crônica minha, colocarei textos sobre o Luther Blissett retirados do Wikipédia mesmo. Aliás, considero hoje, indispensável conhecermos a história do Luther Blissett, pseudônimo de várias e várias pessoas. Eu sou Luther Blissett, você é Luther Blissett, nós somos Luther Blissett. (Luther Blissett Project)

Segue na íntegra:
Luther Blissett é um pseudônimo multi-usuário, uma identidade em aberto, adotada e compartilhada por centenas de hackers, activistas e operadores culturais em vários países, desde o verão (no hemisfério norte) de 1994[1]. Na Itália, no período 1994-1999, o chamado Luther Blissett Project (mais organizado no seio da comunidade aberta que utiliza o pseudônimo), adquire notoriedade tornando-se uma lenda, uma espécie de herói popular, um Robin Hood da era da informação que organiza zombarias, passa notícias falsas aos mídia, coordena heterodoxas campanhas de solidariedade a vítimas da repressão.

Origem do nome:
O nome Luther Blissett[2] foi inspirado em um atacante futebolista inglês negro, de origem jamaicana jogou no pequeno clube de Watford durante a década de 70 até a 90. Contratado pelo Milan da Itália, foi considerado uma das piores atuações de um jogador no clube, portanto devolvido ao clube de Watford onde é o maior artilheiro do time. Sobre o fato de ser o inspirador da contra-cultura do Luther Blissett Project na Itália e no mundo, se recusa a falar sobre o assunto, o verdadeiro motivo pelo qual foi escolhido o nome de Luther Blissett para a nomeação do projeto.

Notícias falsas:
As notícias falsas fabricadas por Luther Blissett são uma forma de ridicularização e humilhação da mídia de massa, ou comumente chamada grande mídia. Por exemplo:
Em 1994, Luther Blissett simulou em Bolonha uma fase de "Horrorismo", como denominado pela mídia local, animais destroçados foram encontrados nos parques e praças da cidade e em centros de religiosos de Bolonha. A "população" começou a enviar centenas de cartas aos jornais e TV da região relatando o acontecimento e diversas notícias foram ao ar, crônicas de psicólogos e sociôlogos em várias páginas de jornais, o acontecimento somente foi desmentido depois de uma carta de Luther Blissett, que nada daquilo havia acontecido, o único "horrorismo" daquela história era o sensacionalismo a mídia.
Em 1995, o programa de TV "Quem o Viu?" recebeu o comunicado de uma rádio de Bolonha que do desaparecimento do artista inglês Harry Kipper, informado pelo grupo inglês chamado "Amigos de Kipper" dizendo que seu amigo havia sumido durante uma viagem de bicicleta no norte da Itália, o programa foi a Londres entrevistar os Amigos de Kipper e gravar lugares onde o artista costumava passar e foi também em algumas cidades que Kipper havia passado como Bolonha e Udine. O programa prestes a ir ao ar foi informado pela polícia inglesa que era um desaparecimento falso, não havia registro de Harry Kipper na Inglaterra e nem outro lugar. Dias depois a história foi contada para todos os jornais da Itália com os créditos para o tríplice grupo chamado Luther Blissett.
Em 1996, alguma pessoa da internet auto-intitulada Luther Blissett é contactada por Guiseppe Genna da editora italiana Mondadori a fim de organizar um livro de Blissett com uma coletânea de textos, depois de várias conversas, LB envia para Giuseppe seus textos para a publicação, mas com um pequeno porêm, textos esses que eram de redações escolares, textos totalmente sem nexo retirados da internet e re-organizados mais sem sentido ainda sobre tecnologias, entrevistas e assim por diante. O livro é lançado com o nome net.gener@tion organizado por Giuseppe Genna. Depois de publicado, uma nota nos jornais foi colocada mostrando a verdadeira história sobre o livro, seus textos delirantes e mentirosos.

Totó, Peppino e a Guerrilha psíquica:
O livro Totó, Peppino e a Guerrilha psíquica é uma coletânea de escritos de Blissett publicada pela editora Einaudi em 2000. O nome teve origem nos programas da dupla Totó e Peppino comediantes italianos da década de 50, eram comédias bizarras, com qualidade de produção péssima, devido a pouca tecnologia na época. Um dos programas chamado Totó, Peppino e i fuorilengge reflete situações de simulação, falsificação, disfarce e fraude.

Q, o caçador de hereges:
O romance Q é redigido no triênio 1996-98 por quatro membros do grupo bolonhês do LBP (Luther Blissett Project), sendo publicado pela editora Einaudi em março de 1999. Nos anos seguintes é traduzido para o inglês, espanhol, alemão, holandês, francês, português (do Brasil), dinamarquês e grego.
Os quatro autores do Q, o Caçador de Hereges saem a céu aberto em 6 de março de 1999 com uma entrevista para o diário La Repubblica. Apesar do título sensacionalista, nas respostas não se reduz de maneira alguma a complexidade do fenômeno Luther Blissett nem, muito menos, se renuncia às práticas anteriormente adotadas. "Os nossos nomes têm importância mínima e a das nossas histórias individuais é ínfima. Somos a equipa que escreveu Q, mas não chegamos a constituir o 0,04% do Luther Blissett Project". Além da complexidade da trama e do seu valor alegórico, o livro desperta interesse também pelo fato de ter sido publicado em uma espécie de fórmula copyleft. Surpreendem-se os que ignoram que a crítica prática da propriedade intelectual é uma pedra angular do LBP.
Em dezembro de 1999 termina o Plano Quinquenal do LBP. Todos os veteranos (os que utilizam o nome desde 1994) perpetram um suicídio simbólico, denominado Seppuku (suicídio ritual japonês). O encerramento do LBP não implica de forma alguma no fim do pseudônimo, que continuará a ser adotado por muitas pessoas em vários países.
Em janeiro de 2000, uma quinta pessoa alia-se aos autores do Q e nasce uma nova banda de narradores, Wu Ming ("anônimo" em chinês mandarim). O livro Q tem passagens que é muito lembrada pela escrita de Umberto Eco, rumores dizem que o livro Q também teve a mão a do escritor, mas nada realmente concreto[3].

"Quantos Zé ninguém e Luther Blissett existem espalhados pelo mundo? Se nosso vizinho de casa desaparece, saberemos "tudo" pela televisão, sem nem a necessidade de olhar pela janela. A mídia de massa nos oferece a medida da nossa existência. Muitos vivem para aparecer, mas somente poucos aparecem para viver. Luther Blissett apareceu desaparecendo. Pode desaparecer uma pessoa que não existe? Principalmente se seu nome for apenas o pseudônimo do suposto ilusionista Harry Kipper, misteriosamente desaparecido? Ser e não aparecer, e quem resolve aparecer atrás de um nome coletivo faz isso para desarrumar as regras do jogo. Se na mídia aparece o rosto de Luther Blissett, este é com certeza mais um falso, pois LB possui rostos demais para ser representado somente por um. Mas acima de tudo porque, se está presente na mídia, então desaparece como LB, isto é, prefere-se a aparência à existência."
(Luther Blissett)

domingo, dezembro 10, 2006

Ranços e Ideais (Conto)


Descia a rua do Hospício cruzamento com a Avenida Conde da Boa Vista.
Um calor infernal, fedor, odor, sujeira, caos e vida.
A calçada destruída como as vidas dos transeuntes...
Sim, eu podia ver em seus olhos, suas almas apedrejadas pela frustração, pela dor e pelo ranço.
Na boca desdentada, um sorriso amarelo...
Na alma, um vazio eterno...
Faltava apenas um quarteirão até a parada de ônibus...
E eu podia optar por duas linhas:
Setúbal Conde da Boa Vista, ou Massangana/Boa Vista... Na verdade não estava preocupado.
Eu estava até adiantado... Só pego no batente as nove da manhã...Ainda eram oito horas.
Mais ou menos na metade do quarteirão vi algo que me deixou apreensivo.
Um Homem extremamente mal-trapilho, sujo, feio, fétido e mal encarado.
Olhou-me nos olhos...
Senti o medo percorrer-me a espinha arrepiando cada poro do meu corpo.
A sua mão lentamente desce em direção à cintura...
Levanta um pouco a camisa... Algo reluz...
Nessa hora vejo-me suando frio...
Era uma arma! Um revólver 38, cromado, cano longo.
O Homem saca a arma rápido, e a aponta na direção da minha cabeça.
Posso ver no tambor do revólver as seis balas, dentro de cada um dos compartimentos.
Sinto-me sufocado...
O ar não passa, fico um pouco tonto, e das minhas mãos pingam gotas de suor. Maldita “Distonia”.
O Homem fala algo que não entendo...
Repete...
Agora entendo, ele anuncia o assalto.
Pede minha carteira...
Por um momento eu hesito.
Ele ameaça matar-me.
Tremo nas bases...
Noto o evidente nervosismo do Ladrão.
Entrego-lhe a carteira de prontidão...
Ele a abre...
Cinco Reais, documentos, e comprovantes de algumas compras que tinha feito.
De fato, percebi logo que a coisa iria ficar realmente "preta".
O Mal-trapilho ladrão jogou a minha carteira com muita força ao chão.
Com a outra mão, empurrou-me na altura do peito, fazendo-me sentir uma forte dor nas costelas, na base da caixa torácica.
Recuo um pouco...
O Ladrão não fala mais nada...
Volta a apontar-me, a arma...
Agora entendo...
Vou morrer... Vou morrer!
Um segundo vira uma eternidade...
Seu dedo lentamente pressionando o gatilho para dentro.
Um enorme barulho se precipita na altura do cano.
Meus olhos podem muito rapidamente captar o fogo saindo do revólver.
Algo me atinge a cabeça...
Atingiu-me na altura da testa, não sinto dor, confesso...
Só sinto algo me entorpecer a mente.
Aos poucos sinto meu corpo desfalecer.
A visão escurece...
Então eu morro.
Mais uma vítima da violência!
Mais um na estatística!

Então volto à realidade...
O Homem ainda vem em minha direção, e percebo-me o olhando com medo.
Existe uma barreira invisível entre nós.
Uma barreira que, segrega-o e ele sabe disso!
O Homem fita-me os olhos...
De fato, não pude dentro de meu egocentrismo, travestido numa Pseudo-Mente esclarecida, entender o que se passava na cabeça daquele Homem naquela hora.
O vejo distanciar-se e perder-se na multidão...
Apenas um anônimo...
Quando não põe medo, apenas um fantasma.
Ninguém o nota...
Continuo a andar...
Vejo meu reflexo na vitrine de uma loja.
Encaro-me...
Sim, existia alguém armado naquele dia...
E esse alguém era eu!
Armado de um pré-conceito que nem eu sabia que tinha...
Logo eu que era tão esclarecido...

Fitei-me mais uma vez através do reflexo.
Senti vergonha de mim mesmo.Ajoelhei-me e chorei.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Realidade Kafkiana.

Um sábado desses, como de costume, estava a caminho do curso para pegar a minha namorada. No ônibus tranqüilo, lia “O Processo” do Franz Kafka, e todo o seu existencialismo e angústia frente ao mundo moderno e a massificante burocratização da vida humana, urbana. Algo me chama a atenção lá fora, um homem agride uma mulher, que julgo ser sua esposa, pois ao lado um garotinho assustado assiste tudo, não devia ter mais que três anos. Fico perplexo, olho para os lados, na calçada, vários homens assistem tudo como se estivessem assistindo mais um capítulo da novela das oito. Logo ao lado, um caminhão de mudanças é descarregado por no mínimo quatro homens – e ninguém faz nada.

O “homem” puxa os cabelos da esposa e em seguida lhe dá uma forte gravata. Eu me desespero, lembro que no ônibus, haviam dois policiais. Chamo as suas atenções e lhes aviso do ocorrido, já imaginando o ato heróico destes destemidos guardiões do povo. Os imagino gritando “Abre a porta aí motô” e logo em seguida correndo para salvar a pobre moça indefesa. Triste engano o meu, pois um dos policiais só dá uma olhadela por cima da janela, para logo em seguida balbuciar alguma coisa ininteligível, e só. Uma mulher sentada na frente dos policiais grita: “Que covardia, chamem a polícia”, e eu penso: “Seria cômico se não fosse trágico”.

Parecia que eu havia me transportado para um mundo Kafkiano, aonde nada funciona, e o individualismo e a indiferença falam a língua dos anjos. Sem querer parecer sexista ou machista (coisa essa que condeno), bons tempos eram aqueles em que os cavalheiros salvavam as damas das mãos dos malfeitores, para ganhar um beijo ao final, com direito a um pezinho levantado e tudo o mais. Mas, não estamos num conto de fadas que tem um final feliz. Essa história é uma história Kafkiana, não temos heróis, ou pelo menos não temos finais felizes. O mocinho sempre morre no final, esquecido, afundado na mais profunda merda, lentidão e descaso do sistema. Nesse livro o mocinho não usa gel, não casa, não tem quatro filhos e um cachorro, e nem mora em uma bela casa branca com cerca e um grande jardim florido. Nesse livro a verdade é outra, pois as cercas são as cercas da prisão, do estado, do medo e o seu cão, esse é um Vira-Latas pulguento chamado Xôla.

Vejo que poucos policiais fazem o que fazem por que gostam. Talvez aqueles que quando crianças imaginavam revólveres com qualquer graveto ou objeto, e passavam tardes inteiras brincando de polícia e ladrão. Mas o que me parece, é que muitos têm um sério problema de conduta e respeito – esses tem os dedos nervosos prontos para dar um tiro no primeiro dentista negro que dirija um belo carro, por confundi-lo com um bandido. Muitos, não fazem diferença entre o valor da vida e do respeito, e só querem uma desculpa para descontar suas frustrações e angústias. Por que eles iriam se incomodar? Tratava-se de um casal de baixa renda, desses que vão à praia aos sábados e domingos e passam a tarde escutando brega e enchendo a cara de cachaça. Não são gentes para o estado, são um estorvo para a elite, e muitos policias levam essa mentalidade tacanha para a vida, mesmo estes não fazendo parte dessa facção criminosa, elitista e demagoga.

Enfim, o ônibus começa a andar – minhas esperanças já haviam se esvaído por completo - quando percebo outros dois policiais na rua, correndo em direção ao casal, prontos para por um fim naquilo. O ônibus se distância, fico um pouco mais tranqüilo, mas meu semblante é de ódio, ódio por aqueles policiais omissos. Tento voltar a ler – já não consigo mais. Pois já estamos num mundo ora Kafka, ora Dom Quixote. Que sorte aqueles policiais com armas de gravetos, terem aparecido pra salvar a donzela dos braços do grande dragão de pedras. Mesmo assim meu semblante não muda, pois sei que no final, nem o Gregor Samsa e nem o Josef K saem ilesos, pois é assim no mundo de Kafka, e é assim no mundo real.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Sodoma e Roma, qual a diferença?


Sempre foi assim...
A juventude doente por causa de velhos doentes...
Doença da alma, do ranço de dias que nem lembramos mais.
É social, é tão normal, você não é normal?
Que droga penso eu...
A normalidade social dos falsos moralistas
Perdeu a graça, nunca teve razão
Critica aqui, faz igual ali...
É tão lícita quanto nossa corrupção.
Criminosos com ternos de executivos...
Compraram seu lugar no céu pagando à vista.
Afinal qual a diferença?
Sodoma e Roma, qual a diferença afinal?

A ética e a justiça, o tapete escondendo o lamaçal
O grande e amargo sorriso do ser normal

E o clero condena à fogueira todos os pecadores
Às chamas com as Bruxas que eles ajudaram a criar
Deus todo poderoso quer ver as chamas chegarem aos céus
De todas as ovelhas que perderam-se do rebanho ao fraquejar
E em casa todas as famílias salvas assistem aos canais de televisão
Passarem propagandas de Sodoma e Roma, da lama da Cevada à Política...
O Lamaçal travestido em cores, falsas promessas e sorrisos amarelos
O ciclo da normalidade, do câncer social, e do circo sem risos...

segunda-feira, novembro 06, 2006

O três Mosqueteiros: A direita a esquerda e o voto nulo.


No mês passado ocorreu mais uma eleição para Presidente, Senadores e Deputados. Nos vimos novamente envoltos em uma atmosfera política esquecendo, por um breve momento até do Futebol. Mais uma vez o TSE fez seu dever de casa, divulgando de forma cansativa o jargão: Vota Brasil, Vota! E inertes olhamos tudo, de peito inflado repetíamos robotizados: “Temos que exercer o nosso direito de cidadão, nós temos que votar...” E com um sorriso amarelo nos lábios fomos lá, no colégio eleitoral especificado, exercer a nossa democracia.

A campanha Presidencial em especial, fora marcada por inúmeras acusações ao então Presidente Luis Inácio Lula da Silva, e principalmente ao seu Partido, o PT, envolvido em vários escândalos de corrupção. O que os Tucanos alegavam era que Lula teria o “rabo preso”, ou então teria feito “vista grossa” à roubalheira exacerbada no seu governo. Por outro lado, tinham como principal oponente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que na levada da Maré Tucana, continuava batendo na mesma tecla das acusações, quando hoje, queria que o povo esquecesse e muitos até esqueceram o histórico de roubalheiras e de “cambalachos” promovido pela “ala” um pouco mais conservadora do quadro político brasileiro, a chamada direita.

Em meio a esse “maniqueísmo” ainda haviam aqueles que tinham no voto nulo, uma forma de exprimir seu protesto ao atual (ou eterno) quadro Político desta república de bananas (ou seria de pizzas?). Pelo menos, até o começo deste ano eleitoral, se mais de 50% dos votos fossem nulos, a eleição SIM, teria de ser anulada e remarcada. Mas como numa Ditadura, um Regime totalitário, o TSE, como bom “aluno”, fez seu dever de casa muito bem e anulou o efeito de nulidade de uma eleição, cerceando assim o direito de liberdade de escolha individual ou coletiva do povo. Josef Stalin, Mao Tse Tung, Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Médice ou Geisel, Ditadores destros ou canhotos, se encheriam de orgulho com um ato desses. Ratifico “maniqueísmo”, pois a terceira linha ideológica, a do voto nulo, por ser totalmente marginalizada e ter seus direitos amputados pela lei vigente, acaba por não entrar na mente do “bom cidadão”, aquele que em meio a um tremendo ufanismo, acha que o Brasil é um País altamente democrático, e que o voto “obrigatório” seria a máxima dessa Democracia.

A eleição fora para o segundo turno, de um lado o Lula, do outro Alckmin. O retrato de dois Brasis. Um o Brasil representado por um homem do povo, migrante nordestino, proletário e amputado. O outro representado por um homem da classe média, com ótimo estudo, filho de um ex Vice-Presidente do AI-5. De um lado, o povo que acreditava piamente em Lula, e como Marilena Chauí se negava a ler notícias a fim de não manchar sua visão Romântica do PT. Do outro, o povo que cego pela ignorância e incentivado pela Revista Veja e Pseudo-Filósofos como Olavo de Carvalho - esse, defensor da Ditadura - acreditava que elegendo Alckmin, algo como uma cópia Chinesa de Fernando Henrique, mudaria alguma coisa, esquecendo assim as décadas que no poder, os Tucanos governaram para a elite.

Na verdade, infelizmente ressaltamos que, com Lula ou com Alckmin no poder, com a “esquerda” ou a “direita” as coisas mudariam muito pouco. Sem querer parecer ambidestro ou totalmente amputado, a política no Brasil está totalmente infectada por um ranço cultural tão grande que se reflete na nossa atitude de cidadão padrão. Ficamos então a espera de um “Messias”, que utopicamente, cuspiria as faces dos falsos salvadores, para que depois morresse na cruz tornando-se mártir, e quem sabe assim, poderíamos lucrar um dinheiro extra com algumas camisetas que estampassem o seu rosto, no melhor estilo “Malandragem Brasileira”.

OBS: Desde já, adianto que a repetição de assuntos e trechos de outras crônicas, se deve a essa crônica em especial ter sido feita para fins de trabalho da disciplina Português III na faculdade.

quarta-feira, novembro 01, 2006

No Way to the Human´s.


Hoje de manhã estava me lembrando de um fato ocorrido há alguns anos atrás em algum lugar perdido nos Grotões desse Brasil. Um operador de Máquinas que mesmo recebendo ordem da Prefeitura de sua cidade para que derrubasse com seu Trator algumas casas construídas de forma ilegal (invasão), esse homem vendo o desespero dos moradores negou-se a proceder com tal ordem e com lágrimas nos olhos preferiu ser levado à prisão a ter que destruir o sonho das pessoas envolvidas. São casos como esse que em meio a tanta sujeira, violência, demagogia e malandragem, me fazem voltar a crer nos (ir)racionais seres-humanos. Só que em meio à euforia dessa notícia, num bloco após vemos todo o Darwinismo assassino e porco que os seres humanos carregam dentro de si, numa série de notícias que mostram o lado mais estúpido que só o Humano tem: Guerras, Corrupção, Assassinatos, Estupros, Racismo, Intolerância Religiosa, Homo-fobia... E toda a visão Romântica que por um instante começava a ter do “Homem” se esvai assim tão de repente. Cada vez mais, me convenço de que não necessitamos de uma “revolução” econômica, mas sim de uma revolução pessoal – eu, você, ele, ela – cada um tentando despir-se de todo o preconceito que sabe que tem, e tentando achar os que nem imaginamos ter, e parafraseando esse texto jogo um trecho de uma música do Dead Fish: “...O Homem nu subiu ao palco e fez o que você não quis / O homem nu não te tocou, mas você se sentiu invadido / Ele pode te ver, mas você não / O Homem nu rasgou a Bíblia mesmo não tendo Religião / Você é livre, você é bom, dispa-se e me ignore”.

Enfim, dispa-se de seus valores e preconceitos, tire suas máscaras e seja você mesmo.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Bradley Will, reporter do CMI assassinado no México.



Bradley Will, conhecido repórter/correspondente do CMI fora assassinado no México, mais precisamente na cidade Oaxaca, onde nesse exato momento está sob um levante popular contra o Governo de Ulisses Ruiz, governante corrupto e assassino, partidário do Presidente Fox, aquele mesmo, o amiguinho de George Bush.

Sexta, dia 27 de outubro, Brad foi baleado no peito por uma milícia pró governo quando registrava imagens do levante popular e do conflito dos “populares” contra a milícia em questão. Ulisses Ruiz, governante acusado pelo povo e professores de corrupção e assassinatos, teve de lidar com um forte levante popular apoiado pelos professores da universidade de direito e ciências sociais de Oaxaca, que nas ruas, ainda tentam tomar o poder e instaurar um regime fundado em assembléias populares. Brad não resisitiu e morreu no local.

Breve Histórico de Bradley Will retirado de reportagem do CMI Brasil: Brad era um jornalista americano, importante colaborador da imprensa independente no Brasil e na América Latina e aliado dos movimentos populares. No Brasil, por exemplo, sua colaboração foi decisiva para a denúncia do massacre contra os sem-teto da ocupação Sonho Real em Goiânia. As imagens que registrou da ocupação e do ataque sofrido pelas forças policiais do estado de Goiás chamaram a atenção do mundo para a situação dos sem-teto. Brad também cobriu os mais importantes processos sociais do continente nos últimos anos, com vídeos e matérias sobre a rebelião dos Aymara na Bolívia, as assembléias e piquetes na Argentina e a "Outra Campanha" no México. Mas foi seu último trabalho que o levou à morte.

No Vídeo acima ou no link logo abaixo, poderemos ver o último vídeo desse que merece o nosso maior respeito, assim como os seus desesperados últimos segundos, baleado e logo em seguida...

http://video.google.com/videoplay?docid=-3664350201077731285
Deixo esse final para uma reflexão:
Por que, aqueles que justo se importam, que choram, que sentem, e lutam contra a opressão de outros, venham a ter um fim assim, trágico? O que leva uma alma, um ser, alguém, a sair de sua casa, segura, em uma América etnocentrista, para através de suas reportagens, imagens, documentários, e sentimentos, lutar por aqueles que nem mesmo conhecia? Bradley´s, Guevaras, Gandhis e tantos outros... Será que há algo errado nesses? Ou somos nós mesmos que preferimos ficar em casa, envolto numa sensação quase materna de segurança, a espera do Messias?
Ah se houvessem mais Bradley´s, Guevaras, Gandhis, Durrutis e etc...
E por que não nós?
Deixemos então que nós mesmos possamos guiar nossas vidas e quem sabe ajudar a vida dos outros.

Já dizia uma música: "Os bons morrem cedo".

OBS: Só Pra que fique claro uma coisa, Bradley não recebia um Tostão para fazer o belo trabalho que fazia. Brad fazia isso em prol dos oprimidos.


http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/10/363227.shtml

terça-feira, outubro 24, 2006

Paradoxo Sofista.



Um menina magra desnutrida vai descendo a rua, canelas finas, doente, semi-morta, dor e angústia, falta de comida, falta de dignidade, falta de vida. Ao seu lado passa uma garota de classe média alta, “Patricinha”, magra, doente, semi-morta, em busca de “dignidade”, falta de vida, de vida real. Um Paradoxo – Uma vítima da ganância e do descaso dos Governantes – vítima de décadas e por que não séculos de exclusão social. A outra – vítima da procura do padrão de beleza, que massacra, que lhe adoece o corpo e a alma. Essas duas são o retrato de dois Brasis - Um o Brasil semi-alfabetizado, desnutrido, miserável, esfomeado, alienado. O outro um Brasil Rico, Fashion, 1° mundo... Mas, também alienado, que agrega os valores do mundo ocidental capitalista, agrega também suas fobias e doenças – a bulimia e posteriormente a anorexia.

Maniqueísmo à parte, quem é o vilão e quem é a vítima? A classe miserável abaixo da linha da pobreza é sem dúvida vítima, mas também muitas vezes vilã de si mesma. Não no ponto de estar nesse patamar por querer, mas quando muitas delas entregam suas vidas, seus futuros a uma força divina – deixam de querer e pedir mudança por cair no senso comum de dizer que está nessa posição por que seu deus quer dessa forma. A classe média alta, que nesse breve ensaio é representada pela doente de anorexia, pode ser vítima por fazer parte de um meio, de um fim, por aceitar ser produto pela aceitação e por isso, também, torna-se sua grande vilã.

São dois Países em um só. Dos mais distantes grotões e bolsões de miséria aos altos prédios e enormes casas da classe média alta. De um lado a mais dura realidade de um povo massacrado, enganado, e assaltado todos os dias. Do outro a mais pura fantasia, de um povo que se massacra, que se engana e se assalta dia a dia. De um lado a dor da fome e do “acaso” que lhe joga precipício abaixo mesmo sem querer. Do outro a dor e a angústia da mesquinharia e da futilidade narcisista, sem ou por querer.

E assim vamos andando sorrindo sem dentes ou com flúor de sobra. Uns em suas Bicicletas Barra fortes, outros em suas Land Rovers Discovers. No prato de alguns Ovo e Feijão, no prato de outros Caviar e Escargot - No prato de ambos o Pão e o Circo. No estomago e alma de todos, O NADA.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Fato ilusório.

Olhe nos seus olhos e finja não ver
a verdade mascarada, intenções maquiadas...
e é tão fácil exercer a democracia
aperte um botão, não vai doer, não é a bomba atômica.

Não quebre a corrente, eleja mais alguns falsos
representantes do povo, são sempre os mesmos senhores
feudais... uma oligarquia familiar assassina. Celebremos
nossa falsa liberdade, celebremos nossa falsa democracia.

É tão estúpido e vergonhoso e já nos acostumamos
Mais algumas fraudes nos jornais e nem ligamos
O pão está na mesa, o circo está nas ruas
Hipocrisia minha, hipocrisia sua...

Explanação:
É fato, Ilusório assim como a democracia que sabemos que aqui no Brasil é simplesmente Ufanismo acreditar que exista. É uma mentira deslavada – alias até existe, mas nesse caso os atingidos são os que estão num patamar privilegiado – a classe dominante – elitista. De fato não requer muito trabalho, é só parar pra pensar: “Até quando meu deus... Até quando?”. Família Magalhães, Família Sarney e tantas outras – de Severinos à Malufs, agora até os Clodôs também, sem esquecer do famoso Collor-fossas nasais-afarinhadas. E mais uma vez inertes olhamos a TV repetir de forma cansativa: “ Vota Brasil... Vota”.

E dizem as línguas mais antigas: Conquistamos o nosso direito ao voto! Temos a obrigação de votar, e penso cá com meus botões: 21 anos após uma ditadura que durou 21, me pergunto se já não é hora de mudarmos novamente. Temos agora que conquistar o direito de não votar quando quisermos. Pois ai sim, não haverá brecha para a macacada ignóbil da classe política tentar roubar mais bananas do que o seu cacho possa oferecer.

Não é questão de condenar o voto – é questão de saber que temos o direito de querer nos contrapor a tudo isso... E escrevo isso, não como uma pessoa que irá votar nulo nesse segundo turno pois não irei, mas como uma pessoa que tem uma idéia de democracia muito além da mentira manipuladora dessa corja de macacos gordos e sedentários que povoam o Planeta da alvorada dos ministérios, das câmaras dos deputados e etc...Falo isso como uma pessoa que ao mesmo tempo que desconfia da índole da maioria dos seres humanos, ainda crê na esperança de que um dia possamos primeiro nos revolucionar, para depois quem sabe?

  • *Não consigo postar foto!

terça-feira, outubro 17, 2006

Utopia é falta de Força de Vontade.



Olhemos para o futuro, cuidemos do instituto de nós mesmos.
O amor, a amizade, a tristeza, a caridade, o dar e o receber.
Estenda as mãos e receba, uma recompensa bem maior do que imaginastes.
Toda a dor, toda a angústia, terá valido à pena ao menos por um dia.
Lugares, pessoas, ilusão, comportamentos, tudo isso igual à ontem...
Mas se quisermos diferente do amanhã, da alvorada e do entardecer.
A noite cai e com ela os impérios, os exércitos e as grandes economias.
Não mais se ajoelhar perante deuses, nem mais implorar por piedade...
A liberdade almejada se torna liberdade conquistada, à partir do momento
em que seus sonhos deixam de ser utopias, e que os mortos se levantam para
vingar o passado.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Quando os Nossos direitos são Cerceados.



É incrível como a democracia é apenas um nome perdido num conto de fadas da mentira de um País chamado Brasil. A Democracia preza, e/ou pelo menos deveria assegurar a ampla participação do povo nas diretrizes políticas de um determinado País. Desde o direito ao voto, como também o direito a anulá-lo.
A Democracia já é cerceada à partir do momento em que nos vemos obrigados a votar. O voto obrigatório não só fere o sentido real de uma democracia como também castra a liberdade de ação do indivíduo.
Mais grave ainda é quando um Sistema Eleitoral, Pseudo-democrático (caso do Brasil), proíbe o cidadão de anular seu voto, obrigando-o a votar em determinado candidato, mesmo que o indivíduo em questão não esteja satisfeito com nenhum dos chimpanzés engravatados Shows Man do horário eleitoral televisivo.
Porém, INFELIZMENTE o pior, devo enfatizar, acontece quando esse direito de anulação de uma eleição que estava vigente até metade desse ano, e por conseqüência de que o Voto Nulo tenha angariado tantos adeptos e admiradores nesse ano em especial, o Presidente do TSE, Marco Aurélio, tenha anulado o efeito de nulidade de uma eleição quando essa ultrapassar os 50% de votos Nulos. Esse ato meus Senhores, foi um ato extremamente Anti-democrático. Que democracia seria essa? Um ato desses, me lembra um ato de um regime totalitário, ditatorial, fundado na repressão e na amputação dos direitos de liberdade individual ou coletiva. O cancelamento da nulidade de uma eleição - é nada mais que um crime contra a suposta democracia que os cegos e hipócritas de plantão insistem em ressaltar e vangloriar-se de que exista.
Colocarei 2 (dois) links que comprovam esse ato criminoso contra o povo Brasileiro. O 1° é o site do TRE de São Paulo, ainda não reformulado que afirma que se mais de 50% dos Votos fossem nulos, uma eleição seria anulada. O 2° mostra uma reportagem do TERRA em 2004 em plena eleições para prefeito, que comprova o poder de anulação de uma eleição através do voto nulo, quando vários municípios Brasileiros tiveram suas eleições anuladas.

http://www.tre-sp.gov.br/noticias/textos2004/not040930b.htm
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2004/interna/0,,OI399835-EI2542,00.html

O que quero provar aqui por meio de fontes muito mais do que seguras, é esse complô / esse crime que está sendo cometido contra uma já deficiente democracia em nome dela mesma. A campanha pelo voto nulo ainda é válida - ainda vale para mostrarmos que palhaços não podem sobreviver em um circo sem risos. Votarei nulo, e com certeza plena em minhas convicções e consciência política, que estou tentando exercer muito mais uma democracia do que votando por votar. Pois esse ato já se contrapõe ao ato Anti-democrático que é a castração do direito do indivíduo de anular o voto em questão.

Dejà Vú, o fracasso me chama.



Dejà vú...
Eu já vi esse inferno uma vez...
Eu já vi esse inferno inúmeras vezes.
E seu fogo que gela a alma, e sufoca a mais dura dor interna.
Exupery estava certo.
Salinger estava certo.
O mundo adulto é duro.
O mundo adulto é cruel.
Esqueceram-se dos seus sonhos...
Esqueceram-se do amor, e de procurar por ele.
Não há tempo de sonhar quando se é adulto.
Só se tem tempo de ser adulto.

Dejà vú...
Eu já vi esse inverno uma vez...
Eu já vi esse inverno inúmeras vezes.
E sua neve que queima o corpo, e invade a alma pálida, apática.
Frustra planos, e engole nossas perspectivas...
Devorador de sonhos de crianças que vagaram na terra do nunca.
Garotos perdidos, agora sim...
Agora sim...
Somos o principezinho, em seu minúsculo planeta de mil pores do Sol.
Somos o Holden Caulfield, na beira do penhasco do Campo de Centeio.
E se nós temos medo, é pra saber que há perigo lá fora.
E querer continuar sendo um garoto perdido.
Vagando no limbo entre a inocência e a vida adulta.
Alimentando nossos sonhos, e expectativas...
Garotos perdidos que sabem o caminho de volta para casa.
E como sabemos...

Brazil (República Ufanista das Bananas)




A ignorância é contagiosa
Demagogia e complexo de Potência mundial
Autistas por opção, criaram um mundo perfeito
De ruas esterelizadas e castelos de Cristal.
Arranha-céus oh torres de Babel
1984 clama a vigília das ovelhas pelo pastor
Perdidos no ostracismo da ignorância Social
A Cabala da ditadura como ranço cultural.

Viva o Brasil de bocas desdentadas por falta de vergonha.
Viva o Brasil e sua História de serviços prestados à Coroa.
Viva o Brasil País tropical e completamente desigual.
Viva o Brasil Playground da prostituição infantil mundial.

Vamos nos tornar a Potência da América Latina
Impor nosso protecionismo ao Peru e à Bolívia
Pobres miseráveis,o nosso reflexo no espelho
Somos a bola da vez no mercado estrangeiro.
Temos a Daslu, servindo a Aristocracia Tupiniquim
De velhas dementes alimentadas de Botox e Cebrilim.
Temos Mainardis, Olavos de Carvalho...
Múmias sangue-sugas de Paulo Francis empalhado
A Gangue neo-nazi-liberal...Viva o Futebol Viva o carnaval...

Rodrigo Barradas

A àgua e o vinho são iguais enquanto líquidos.


Às vezes tudo parece despencar do céu e a poeira que levanta como cal nas covas deixa o dia turvo. Mas o sol sempre estará lá, mesmo que encoberto por nuvens de rancor num quadro empoeirado pelo tempo mas não estagnado em sua essência. A opacidade do olhar de um fracassado não reflete... mas expõe a fragilidade humana da irracionalidade à qual escolhemos ser instinto...de céu acinzentado das Fábricas salvadoras dos empregos e destruidora da esperança num mundo utópico perfeito...

De volta em novo endereço.


Pois bem, a quem interessa ou a quem não interessa. Aos que já leram, ou os que nunca leram, e até àqueles que odiaram (Se é que leram) . Voltei com o"blog" Coletivo-oque-der-na-telha, textos e afins. Havia perdido a senha do antigo e não conseguí em todo esse tempo recuperá-la. Espero que não perca essa também. Como o outro ainda está no ar, mas não tenho como operá-lo, vou repostar todos os "textos" e sei lá o que, que lá estavam, neste aqui. Depois verei como cancelá-lo. E, enfim continuar com meus "textos" bregas, radicais, e totalmente fora dos padrões gramaticais dessa língua Portuguesa à Brasileira.
É isso...