No mês passado ocorreu mais uma eleição para Presidente, Senadores e Deputados. Nos vimos novamente envoltos em uma atmosfera política esquecendo, por um breve momento até do Futebol. Mais uma vez o TSE fez seu dever de casa, divulgando de forma cansativa o jargão: Vota Brasil, Vota! E inertes olhamos tudo, de peito inflado repetíamos robotizados: “Temos que exercer o nosso direito de cidadão, nós temos que votar...” E com um sorriso amarelo nos lábios fomos lá, no colégio eleitoral especificado, exercer a nossa democracia.
A campanha Presidencial em especial, fora marcada por inúmeras acusações ao então Presidente Luis Inácio Lula da Silva, e principalmente ao seu Partido, o PT, envolvido em vários escândalos de corrupção. O que os Tucanos alegavam era que Lula teria o “rabo preso”, ou então teria feito “vista grossa” à roubalheira exacerbada no seu governo. Por outro lado, tinham como principal oponente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que na levada da Maré Tucana, continuava batendo na mesma tecla das acusações, quando hoje, queria que o povo esquecesse e muitos até esqueceram o histórico de roubalheiras e de “cambalachos” promovido pela “ala” um pouco mais conservadora do quadro político brasileiro, a chamada direita.
Em meio a esse “maniqueísmo” ainda haviam aqueles que tinham no voto nulo, uma forma de exprimir seu protesto ao atual (ou eterno) quadro Político desta república de bananas (ou seria de pizzas?). Pelo menos, até o começo deste ano eleitoral, se mais de 50% dos votos fossem nulos, a eleição SIM, teria de ser anulada e remarcada. Mas como numa Ditadura, um Regime totalitário, o TSE, como bom “aluno”, fez seu dever de casa muito bem e anulou o efeito de nulidade de uma eleição, cerceando assim o direito de liberdade de escolha individual ou coletiva do povo. Josef Stalin, Mao Tse Tung, Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Médice ou Geisel, Ditadores destros ou canhotos, se encheriam de orgulho com um ato desses. Ratifico “maniqueísmo”, pois a terceira linha ideológica, a do voto nulo, por ser totalmente marginalizada e ter seus direitos amputados pela lei vigente, acaba por não entrar na mente do “bom cidadão”, aquele que em meio a um tremendo ufanismo, acha que o Brasil é um País altamente democrático, e que o voto “obrigatório” seria a máxima dessa Democracia.
A eleição fora para o segundo turno, de um lado o Lula, do outro Alckmin. O retrato de dois Brasis. Um o Brasil representado por um homem do povo, migrante nordestino, proletário e amputado. O outro representado por um homem da classe média, com ótimo estudo, filho de um ex Vice-Presidente do AI-5. De um lado, o povo que acreditava piamente em Lula, e como Marilena Chauí se negava a ler notícias a fim de não manchar sua visão Romântica do PT. Do outro, o povo que cego pela ignorância e incentivado pela Revista Veja e Pseudo-Filósofos como Olavo de Carvalho - esse, defensor da Ditadura - acreditava que elegendo Alckmin, algo como uma cópia Chinesa de Fernando Henrique, mudaria alguma coisa, esquecendo assim as décadas que no poder, os Tucanos governaram para a elite.
Na verdade, infelizmente ressaltamos que, com Lula ou com Alckmin no poder, com a “esquerda” ou a “direita” as coisas mudariam muito pouco. Sem querer parecer ambidestro ou totalmente amputado, a política no Brasil está totalmente infectada por um ranço cultural tão grande que se reflete na nossa atitude de cidadão padrão. Ficamos então a espera de um “Messias”, que utopicamente, cuspiria as faces dos falsos salvadores, para que depois morresse na cruz tornando-se mártir, e quem sabe assim, poderíamos lucrar um dinheiro extra com algumas camisetas que estampassem o seu rosto, no melhor estilo “Malandragem Brasileira”.
A campanha Presidencial em especial, fora marcada por inúmeras acusações ao então Presidente Luis Inácio Lula da Silva, e principalmente ao seu Partido, o PT, envolvido em vários escândalos de corrupção. O que os Tucanos alegavam era que Lula teria o “rabo preso”, ou então teria feito “vista grossa” à roubalheira exacerbada no seu governo. Por outro lado, tinham como principal oponente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que na levada da Maré Tucana, continuava batendo na mesma tecla das acusações, quando hoje, queria que o povo esquecesse e muitos até esqueceram o histórico de roubalheiras e de “cambalachos” promovido pela “ala” um pouco mais conservadora do quadro político brasileiro, a chamada direita.
Em meio a esse “maniqueísmo” ainda haviam aqueles que tinham no voto nulo, uma forma de exprimir seu protesto ao atual (ou eterno) quadro Político desta república de bananas (ou seria de pizzas?). Pelo menos, até o começo deste ano eleitoral, se mais de 50% dos votos fossem nulos, a eleição SIM, teria de ser anulada e remarcada. Mas como numa Ditadura, um Regime totalitário, o TSE, como bom “aluno”, fez seu dever de casa muito bem e anulou o efeito de nulidade de uma eleição, cerceando assim o direito de liberdade de escolha individual ou coletiva do povo. Josef Stalin, Mao Tse Tung, Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Médice ou Geisel, Ditadores destros ou canhotos, se encheriam de orgulho com um ato desses. Ratifico “maniqueísmo”, pois a terceira linha ideológica, a do voto nulo, por ser totalmente marginalizada e ter seus direitos amputados pela lei vigente, acaba por não entrar na mente do “bom cidadão”, aquele que em meio a um tremendo ufanismo, acha que o Brasil é um País altamente democrático, e que o voto “obrigatório” seria a máxima dessa Democracia.
A eleição fora para o segundo turno, de um lado o Lula, do outro Alckmin. O retrato de dois Brasis. Um o Brasil representado por um homem do povo, migrante nordestino, proletário e amputado. O outro representado por um homem da classe média, com ótimo estudo, filho de um ex Vice-Presidente do AI-5. De um lado, o povo que acreditava piamente em Lula, e como Marilena Chauí se negava a ler notícias a fim de não manchar sua visão Romântica do PT. Do outro, o povo que cego pela ignorância e incentivado pela Revista Veja e Pseudo-Filósofos como Olavo de Carvalho - esse, defensor da Ditadura - acreditava que elegendo Alckmin, algo como uma cópia Chinesa de Fernando Henrique, mudaria alguma coisa, esquecendo assim as décadas que no poder, os Tucanos governaram para a elite.
Na verdade, infelizmente ressaltamos que, com Lula ou com Alckmin no poder, com a “esquerda” ou a “direita” as coisas mudariam muito pouco. Sem querer parecer ambidestro ou totalmente amputado, a política no Brasil está totalmente infectada por um ranço cultural tão grande que se reflete na nossa atitude de cidadão padrão. Ficamos então a espera de um “Messias”, que utopicamente, cuspiria as faces dos falsos salvadores, para que depois morresse na cruz tornando-se mártir, e quem sabe assim, poderíamos lucrar um dinheiro extra com algumas camisetas que estampassem o seu rosto, no melhor estilo “Malandragem Brasileira”.
OBS: Desde já, adianto que a repetição de assuntos e trechos de outras crônicas, se deve a essa crônica em especial ter sido feita para fins de trabalho da disciplina Português III na faculdade.
2 comentários:
Grande Rodrigo... dete ter tirado um 10,0 no trabalho da Facu heim... hehe... é isso ae!!! excelente análise!!! apesar de eu ñ concordar com alguns pontos!!! hehe... flw!!!
Posso dar uma sugestão? Essa coisa de ficar falando mal das esquerdas e das direitas é muito confortável pra nós, que somos 1% da população com acesso à educação superior... E se a gente pensar em cumprir a nossa parte? Nós temos um grande papel social nas mãos, pois somos formadores de opinião. O que você acha?
[]s, Paulo
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