Ligo a TV, mais um escândalo político ecoa nos noticiários dessa república de desonestidade quase idiossincrática. Como resultado de uma machine gun com o gatilho preso, vejo pedaços de gente por todos os lados – gente que não é da gente -, é da corja que habita o topo dessa cadeia que se projeta social, mas finda tão blue, e dizem ser sangue.
Mais um governador qualquer, e não me preocupo em guarda-lhe o nome, como não é de sua preocupação deixar sob sua égide todos os Silvas mortos em filas de hospitais, nas calçadas sob efeitos das pedras que matam e sobre ratos. O que poderia restar de sua dignidade? Então senhor, para o inferno!
É difícil nessas terras de escassos dentes, ter de olhar a boca de um cavalo dado, como naquele dito popular. ‘Dado’ é premissa que legitima o comodismo! Já que nos é imposto o amargo votar, não somos nós que recebemos, nós é que doamos - nos doamos.
Tenho pena dos que ainda acreditam na mentira de fábulas políticas que se escondem sob o nome da democracia. São falácias que gritam aos quatro cantos e povoam o imaginário popular através da pujança econômica de nosso País. O poder da economia existe sim, é claro. Mas cadê a parte que nos cabe?
Já não leio mais jornais como antigamente. É sempre o mesmo feijão com arroz sem tempero, ou salgado demais. Cadê o sabor? Que dá tato ao paladar, toca o gosto que surge como manjar na língua - o doce gozar.
Eu quero é me empanturrar de notícias fortes, de verdades azedas e comidas torpes. Quero é que me arda a boca, como pimenta, jalapeños parciais, mas honestos, dedo na cara, nas feridas...
Cansei de débeis apresentadores de TV, erguendo o punho covarde e pedindo a morte dos corsários. Piratas vítimas e algozes sociais. O gordo engomado cuspindo preconceitos, quando a noite cai, se enclausura em seu moderno apartamento.
Gosto mesmo é de ver o circo pegar fogo, e queimar todos os palhaços vestidos de terno e gravata. Mas é triste constatar que quanto mais os combatemos, mais surge quem queira entrar para o Freak Show da política. Ad Infinitum, é a sensação que nos dá – a mulher barbada que o diga, pode perguntar.
Rodrigo Barradas
Mais um governador qualquer, e não me preocupo em guarda-lhe o nome, como não é de sua preocupação deixar sob sua égide todos os Silvas mortos em filas de hospitais, nas calçadas sob efeitos das pedras que matam e sobre ratos. O que poderia restar de sua dignidade? Então senhor, para o inferno!
É difícil nessas terras de escassos dentes, ter de olhar a boca de um cavalo dado, como naquele dito popular. ‘Dado’ é premissa que legitima o comodismo! Já que nos é imposto o amargo votar, não somos nós que recebemos, nós é que doamos - nos doamos.
Tenho pena dos que ainda acreditam na mentira de fábulas políticas que se escondem sob o nome da democracia. São falácias que gritam aos quatro cantos e povoam o imaginário popular através da pujança econômica de nosso País. O poder da economia existe sim, é claro. Mas cadê a parte que nos cabe?
Já não leio mais jornais como antigamente. É sempre o mesmo feijão com arroz sem tempero, ou salgado demais. Cadê o sabor? Que dá tato ao paladar, toca o gosto que surge como manjar na língua - o doce gozar.
Eu quero é me empanturrar de notícias fortes, de verdades azedas e comidas torpes. Quero é que me arda a boca, como pimenta, jalapeños parciais, mas honestos, dedo na cara, nas feridas...
Cansei de débeis apresentadores de TV, erguendo o punho covarde e pedindo a morte dos corsários. Piratas vítimas e algozes sociais. O gordo engomado cuspindo preconceitos, quando a noite cai, se enclausura em seu moderno apartamento.
Gosto mesmo é de ver o circo pegar fogo, e queimar todos os palhaços vestidos de terno e gravata. Mas é triste constatar que quanto mais os combatemos, mais surge quem queira entrar para o Freak Show da política. Ad Infinitum, é a sensação que nos dá – a mulher barbada que o diga, pode perguntar.
Rodrigo Barradas