A linha que separa a realidade de uma doce ilusão é a tênue certeza que tudo pode ruir em um único segundo, como aquele que antecede a morte ou que faz partir o mais bravo dos corações. Que cospe o engasgo da mais simples convicção, como um vômito de especulações que irradiam o maior dos desejos humanos: a recíproca do amor. Como numa canção, sem métrica, sem ritmo, apenas com berros desafinados que pedem e desatinam loucuras em nome das paixões.
E tudo vale a pena, afinal, sempre valerá.
E tudo vale a pena, afinal, sempre valerá.
Rodrigo Barradas
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