Tá tudo louco, invertido, saravá Deus me livre, ou invertido estou eu?
E eu aqui sem entender, fundindo a cuca com a macaca e a resposta desapareceu.
É nego atropelado toda hora, meio-dia, suor mais pinga e um sorriso na cara.
Já não sabe distinguir o bom do ruim é só desgraça, lambe sola suja com cachaça.
É tanta massa que de massa só pão com ovo ou bolacha no café com fubá fria.
Levanta cedo, é prestação da geladeira, do fogão e o sonho da casa própria quem sabe um dia?
De tanta tapa, a face já rachada, aspirante a Jesus Cristo deu a outra pra bater.
Seu Zé de cicerone mostra o feio ao belo e o belo horrorizado fingindo não entender.
E a força acima da montanha, quase pé de Deus nós dizendo como viver.
E eu aqui sem entender, fundindo a cuca com a macaca e a resposta desapareceu.
É nego atropelado toda hora, meio-dia, suor mais pinga e um sorriso na cara.
Já não sabe distinguir o bom do ruim é só desgraça, lambe sola suja com cachaça.
É tanta massa que de massa só pão com ovo ou bolacha no café com fubá fria.
Levanta cedo, é prestação da geladeira, do fogão e o sonho da casa própria quem sabe um dia?
De tanta tapa, a face já rachada, aspirante a Jesus Cristo deu a outra pra bater.
Seu Zé de cicerone mostra o feio ao belo e o belo horrorizado fingindo não entender.
E a força acima da montanha, quase pé de Deus nós dizendo como viver.
São tantos postos, cargos e hierarquias, que aqui de baixo não há mais horizontes para ver.
E sem saída, horizonte, sobre-vida, o Seu Zé ex-cicerone decide não mais penar.
Procura respostas no improvável do absurdo e justamente lá encontra – agora não mais cegar.
E sem saída, horizonte, sobre-vida, o Seu Zé ex-cicerone decide não mais penar.
Procura respostas no improvável do absurdo e justamente lá encontra – agora não mais cegar.
Rodrigo Valle Barradas.